Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
São Paulo; s.n; 2015. 244 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-972076

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Pacientes com diagnóstico de parafilias e de transtornos relacionados às parafilias ocupam a atenção pública e clínica por se tratarem de indivíduos potencialmente inconvenientes, causadores de problemas à sociedade e a si próprios. Caracteristicamente, apresentam padrões invulgares de comportamento sexual e distinguem-se pela escolha de parcerias ou de contextos sexuais incomuns. JUSTIFICATIVA: O tratamento atual leva em consideração comportamentos, fantasias e necessidades sexuais parafílicas e procura modificá-los por meio de psicoterapia cognitivocomportamental, medicação antidepressiva e antiandrogênica. Apenas a supressão destes comportamentos tem se mostrado insatisfatória e ainda apresenta altas taxas de reincidência. Não há resultados publicados sobre a efetividade de um novo tratamento psicoterapêutico, cujo foco esteja voltado para a identificação e a reestruturação da identidade sexual e cujo principal objetivo seja o de promover maior contato destes pacientes com parcerias sexuais convencionais. MÉTODO: A intervenção foi testada por meio de ensaio clínico de tratamento, randomizado, placebo controlado e unicego, realizado com dois grupos paralelos: experimental (N=6) e controle (N=8). Todos os pacientes apresentavam diagnóstico de parafilias e foram medicados com inibidores seletivos da recaptação de serotonina. As intervenções psicoterapêuticas duraram dezesseis semanas com frequência de uma sessão por semana. As mudanças comportamentais foram monitoradas por meio de um diário e as comorbidades psiquiátricas, a qualidade de vida e a adequação social foram avaliadas por meio de escalas psicométricas, nos três períodos do estudo: início, término e seguimento pósintervenção. RESULTADOS: Não houve melhora estatisticamente significante dos escores de depressão, qualidade de vida e adequação social para ambos os grupos. O grupo experimental apresentou tendência de melhor resposta para depressão ao se tomar esta variável de forma categorial...


INTRODUCTION: Patients diagnosed with paraphilia and paraphilia-related disorders have public and medical attention drawn to them because they are potentially disturbing individuals who cause problems to society and to themselves. Typically, they show unusual patterns of sexual behavior and make unusual choices related to sexual partners or sexual contexts. RATIONALE: Current treatment considers paraphilic behaviors, fantasies, and urges, trying to change these symptoms using cognitive-behavioral psychotherapy, antidepressants, and anti-androgen medication. The elimination of these behaviors has proved unsatisfactory and still has high recurrence rates. We could not find in the literature any studies on the effectiveness of a new psychotherapeutic treatment focused on identifying and restructuring the patients' sexual identity to allow for the promotion of contact between these patients and conventional sexual partners. METHOD: We conducted a randomized, placebo-controlled, single-blind clinical trial with two groups: experimental (N = 6) and control (N = 8). All patients were diagnosed with paraphilia and were treated with selective serotonin reuptake inhibitors. The psychotherapeutic interventions lasted sixteen weeks, and its frequency was one session a week. Behavioral changes were monitored using a diary, whereas psychiatric comorbidities, quality of life, and social adequacy were assessed using psychometric scales in the three study periods: baseline, end, and post-intervention follow-up. RESULTS: There was no significant improvement of depression, quality of life, and social adequacy scores for both groups. The experimental group showed a trend toward better response to depression when we considered this as categorical variable...


Subject(s)
Male , Humans , Adult , Randomized Controlled Trials as Topic , Psychotherapy , Sexuality , Sexual Partners , Sexual Behavior , Paraphilic Disorders , Pedophilia , Exhibitionism , Fetishism, Psychiatric , Sex Offenses
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 32(3): 264-274, Sept. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-560777

ABSTRACT

OBJECTIVE: There have been many studies investigating paraphilias and sexual compulsion, but thus far little data about prevalence of unusual sexual practices that are subthreshold for these diagnoses. The associations between unconventional sexual behavior and sociodemographic and health parameters were investigated. METHOD: A cross-sectional study of 7,022 individuals (45.4 percent of women) was carried out using a selfadministered questionnaire that compared individuals carrying at least one reference of unconventional sexual behavior (group 1) with individuals without such reference (group 2). RESULTS: Women's mean age was 35.0 vs. 35.9 years (p < 0.05) and men's mean age was 36.5 vs. 37.8 years (p < 0.05) being lower in group 1 than in group 2, respectively. More men (52.3 percent) than women (30.4 percent) (p < 0.001) presented unconventional sexual behavior. Fetishism (13.4 percent) and voyeuristic behavior (13.0 percent) were more frequent. Unconventional sexual behavior was associated with male gender, single or separated marital status, black or mulatto race, elementary and high school educational level, history of posttraumatic stress disorder treatment, alcohol dependence, emergency contraception, difficulty at the beginning of sexual life, sexual violence, bisexuality, and performance of anal or oral intercourse. CONCLUSION: Unconventional sexual behaviors are important because they are associated with poorer health status and lower educational levels.


OBJETIVO: Pesquisadores têm conduzido vários estudos relacionados a parafilias e compulsão sexual, mas há poucos dados sobre a prevalência de práticas sexuais não usuais que são subliminares para estes diagnósticos. Foi investigada a associação entre comportamento sexual não convencional e parâmetros sociodemográficos e de saúde. MÉTODO: Estudo transversal, de 7.022 indivíduos (54,6 por cento de homens), realizado por meio de questionário autorresponsivo, comparou indivíduos com pelo menos um comportamento sexual não convencional (grupo 1) e indivíduos sem esta referência (grupo 2). RESULTADOS: A idade média das mulheres (35,0 vs. 35,9 anos; p < 0,05) e dos homens (36,5 vs. 37,8 anos; p < 0,05) foi menor no grupo 1 do que no grupo 2, respectivamente. Mais homens (52,3 por cento) que mulheres (30,4 por cento) (p < 0,001) apresentaram comportamento sexual não convencional. Comportamentofetichista (13,4 por cento) evoyeurista(13,0 por cento) foramosmaisfrequentes. Comportamento sexual não convencional foi associado com: gênero masculino; estado civil solteiro e separado; raça negra e parda; nível educacional médio e fundamental; histórico de tratamento para transtorno do estresse pós-traumático; dependência por álcool; contracepção de emergência; dificuldade no início da vida sexual; violência sexual sofrida; bissexualidade; e prática de sexo anal e oral. CONCLUSÃO: Os comportamentos sexuais nãoconvencionaissão importantes porque estão associados a piores condições de saúde e a baixo nível educacional.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Health Status , Paraphilic Disorders/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Incest/statistics & numerical data , Paraphilic Disorders/psychology , Prevalence , Surveys and Questionnaires , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(6): 424-429, nov.-dez. 2006. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-440210

ABSTRACT

OBJETIVO: Estimar a prevalência da disfunção erétil (DE) e fatores de risco associados em amostra da população brasileira. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra de conveniência de 2.862 homens, maiores de 18 anos, por meio de questionário anônimo e auto-responsivo. A prevalência de DE na amostra foi obtida mediante questão global derivada diretamente da definição de DE. Os dados foram submetidos a testes Qui-quadrado e t de Student. Foram utilizadas análises de regressão logística para cálculos dos riscos. RESULTADOS: A prevalência encontrada de DE foi 45,1 por cento (31,2 por cento mínima, 12,2 por cento moderada e 1,7 por cento completa). Indivíduos com DE apresentaram comprometimento da auto-estima, dos relacionamentos interpessoais, menos relações sexuais por semana, mais relações extraconjugais, queixas de falta de desejo sexual e ejaculação rápida. Comparados aos homens com idades entre 18 e 39 anos, aqueles com 60 a 69 têm 2,2 (95 por cento IC; 1,4-3,4; p < 0,01) mais risco para DE, enquanto para aqueles com 70 anos ou mais, a chance triplica (95 por cento IC; 1,4-6,3; p < 0,01). Houve associação inversa entre nível educacional e risco para DE. Raça amarela, desemprego, alguma afiliação religiosa, história de tumor de próstata, hipertensão arterial sistêmica (HAS) e depressão aumentaram a chance para DE. CONCLUSÃO: A prevalência de DE é alta e comparável à de outros estudos. Homens com DE apresentam menos atividade sexual e prejuízo da qualidade de vida. Idade e condição socioeconômica precária agravam o risco para DE. Ações terapêuticas e preventivas devem ser implementadas para minimizar o impacto negativo desta condição, particularmente em países em desenvolvimento.


OBJETIVE: To estimate the prevalence of ED and related risk factors in a sample of the Brazilian male population. METHODS: Cross-sectional study was carried out with a convenience sample of 2,862 men, 18 years of age or older, using an anonymous self-administered questionnaire. ED prevalence in the sample was obtained by a general question which was directly derived from the ED definition. Data were submitted to chi-square or Student's t tests. Logistic regression analyses were used for risk factor calculations. RESULTS: The prevalence of ED was 45.1 percent (31.2 percent mild, 12.2 percent moderate and 1.7 percent complete). Subjects with ED presented lower self-esteem, hindered interpersonal relationships, fewer sexual intercourses per week, more extra-marital relationships, complaints of lack of libido and premature ejaculation. When compared with men aged 18-39 years, men aged 60-69 presented 2.2 higher risk of ED (95 percent CI; 1.4-3.4; p < 0.01), whereas men aged 70 or older presented 3.0 higher risk of ED (95 percent CI; 1.4-6.3; p < 0.01). Level of education was inversely proportional to risk of ED. Yellow race, unemployment, religious affiliation, prostate tumor, hypertension and depression were variables that increased ED risk. CONCLUSION: The prevalence of ED was high and comparable to that found in other studies. Subjects with ED suffer from less sexual activity and poorer quality of life. Age and lower socioeconomic level are directly proportional to ED risk. Therapeutic and preventive measures should be implemented to minimize the negative impact of this condition, especially in developing countries.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Adult , Erectile Dysfunction/epidemiology , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Coitus/physiology , Coitus/psychology , Epidemiologic Methods , Ejaculation/physiology , Health Status , Erectile Dysfunction/physiopathology , Erectile Dysfunction/psychology , Penile Erection/psychology , Socioeconomic Factors , Sexual Behavior/psychology
4.
São Paulo med. j ; 123(1): 11-14, Jan. 2005. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-397352

ABSTRACT

CONTEXTO: As disfunções sexuais originam-se de fatores físicos, psicológicos e psicossociais. OBJETIVO: Apresentar freqüências de disfunção erétil e inibição do desejo sexual feminino em amostra brasileira e estimar riscos destas disfunções. TIPO DO ESTUDO: Transversal. LOCAL: 10 cidades brasileiras.MÉTODOS: 2.835 indivíduos (53% mulheres), maiores de 18 anos, responderam a um questionário sobre saúde geral e vida sexual. Foram utilizados testes de qui-quadrado e regressão logística multivariada. São significantes valores de p < 0.05. RESULTADOS: A idade média foi 36,6 anos (DP = 13,3) para mulheres e 39,5 anos (DP = 13,3) para homens. 14,7% dos homens apresentavam disfunção erétil moderada/completa (DE) e 34,6% das mulheres, inibição do desejo sexual (IDS). Depressão foi referida por 16,8% dos homens e 29,7% das mulheres. A chance para DE e IDS foi maior para indivíduos com menos anos de escolaridade. Falta de emprego e depressão aumentaram 1,5 vezes (95% CI; 1,0 - 2,3) e 1,9 vezes (95% CI; 1,2 - 3,0) as chances para DE, respectivamente. Comparados aos homens com até 25 anos de idade, aqueles com 41 a 60 anos tiveram risco 1,9 vezes maior para DE (95% CI; 1,0 - 3,4) e 5,4 vezes (95% CI; 2,3 - 12,6) para aqueles com 61 anos ou mais. Para mulheres, a falta de emprego aumentou 1,5 vezes a chance para IDS (95% CI; 1,1 - 1,9); a depressão não aumentou o risco. Comparadas às mulheres com até 25 anos, aquelas com 41 a 60 anos e com 61 anos ou mais têm risco 2,9 vezes maior para IDS (95% CI; 2,0 - 4,1) e 7,5 vezes maior (95% CI; 3,0 - 18,6), respectivamente. DISCUSSÃO: O desemprego, como tendência mundial crescente, tem afetado todos os níveis da população, especialmente os com baixo nível de escolaridade. Baixos níveis de escolaridade estão correlacionados positivamente à presença de disfunções sexuais. CONCLUSÕES: Ausência de emprego, idade e baixa escolaridade representam risco para as disfunções sexuais pesquisadas. Depressão aumentou o risco para disfunção erétil, mas não para inibição do desejo sexual feminino.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Depression/complications , Sexual Dysfunctions, Psychological/psychology , Unemployment/psychology , Brazil/epidemiology , Depression/psychology , Epidemiologic Methods , Surveys and Questionnaires , Sex Distribution , Sexual Dysfunctions, Psychological/epidemiology , Socioeconomic Factors
5.
RBM rev. bras. med ; 59(3): 179-186, mar. 2002. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-319652

ABSTRACT

Este artigo identifica o grau de importância das queixas sexuais na rotina do atendimento ginecológico, sua apresentaçäo pela paciente, o desempenho do profissional frente a essas queixas e os recursos terapêuticos mais empregados para o tratamento da dispaneuria. Foi aplicado um questionário, auto-responsivo, composto por 11 questöes de múltipla escolha e respondido de forma anônima, no próprio local de trabalho dos profissionais. Foram analisados 4.753 questionários. Concluiu-se que médicos seguros em lidar com queixas sexuais femininas investigam duas vezes mais do que os näo seguros. As maiores preocupaçöesdestes médicos em relaçäo à TRH foram falta de adesäo das pacientes e risco de câncer e a terapêutica mais prescrita foi a associaçäo de TRH sistêmica e local para dispareunia do climatério. A pesquisa mostra necessidade de maiores esclarecimentos sobre o tema, tanto para as pacientes quanto para os médicos.(au)


Subject(s)
Humans , Female , Dyspareunia , Education, Medical, Continuing , Sex Education , Sexual Dysfunctions, Psychological
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL